Morar em um apartamento é a garantia de conforto, segurança e praticidade. Apesar disso, ao procurar um desses imóveis, muita gente fica com dúvidas sobre uma das tarifas que precisa pagar: a taxa de condomínio. Afinal, como ela é calculada? Como saber se está correta?
Essas perguntas são comuns entre quem procura um apartamento para viver, principalmente, porque os moradores querem saber se as taxas cobradas são justas ou não. Isso acontece pois o valor precisa ser compatível com os serviços oferecidos no edifício.
Quer saber como a taxa de condomínio é calculada e analisar se o valor é justo ou não? Leia nosso conteúdo até o fim, descubra quais são as formas de determinar a tarifa e se os serviços valem o valor cobrado!
Como a taxa de condomínio é calculada?
Quando alguém procura um apartamento para viver, o valor do condomínio faz a diferença, afinal, todos precisam quitar essa dívida no final de todos os meses. Apesar disso, muitos ainda não sabem qual o critério para cobrar os condôminos.
A taxa de condomínio é um valor destinado para que a administradora mantenha o prédio em boas condições para todos os condôminos. Nesse preço estão inclusos os serviços, manutenções, melhorias e o pagamento de funcionários que mantêm tudo limpo e organizado.
A forma de cobrar pela tarifa pode ser calculada de três formas diferentes:
1. Fração ideal
Essa forma de calcular o valor da taxa de condomínio é o indicado pelo Código Civil. Nesse caso, a tarifa é baseada no tamanho da propriedade, seja apartamento ou sala comercial. Isso significa que se o imóvel possui 200 m², o valor será maior que outra propriedade de 50 m², por exemplo.
2. Divisão por unidade
Outra forma de cálculo da taxa é por unidade. Isso significa que cada morador pagará um valor em comum, único, sem distinção entre tamanho ou valor de mercado.
3. Cálculo híbrido
Alguns condomínios optam por contabilizar a taxa mesclando as duas opções em um formato híbrido. Quando são questões de manutenção e conservação, o modelo aplica a divisão por unidade. Caso sejam investimentos para agregar valor, o cálculo é feito por fração ideal.
O que entra na conta?
Existem muitos outros pontos que podem tornar o valor do condomínio maior ou menor. Confira alguns fatores que entram na conta do valor da tarifa que você precisa pagar todos os meses:
- prédios mais antigos possuem um custo de manutenção muito maior do que os novos e de ajustes constantemente. Por esse motivo, o valor da tarifa é mais salgado;
- quantos funcionários trabalham no prédio? Esse número também faz parte do cálculo, pois a remuneração e os impostos são pagos por todos os condôminos. Entram nessa conta os manobristas, vigilantes, zeladores, entre outros colaboradores;
- edifícios que possuem muitos serviços de lazer aos moradores costumam ter um valor mais alto da taxa. Por exemplo, se o seu prédio possui uma piscina, existem os produtos para mantê-la limpa, funcionários que trabalham com a higienização, entre outros custos;
- se um prédio possui sistema de monitoramento e tecnologias voltadas à segurança, o custo do condomínio costuma ser maior, por conta do valor de investimento mensal.
Tudo isso faz parte dos serviços que o condomínio tem a oferecer para os moradores. Esses serviços, entre outros, tornam as taxas mais caras, porém, com a contrapartida de uma estrutura de qualidade!
Como saber se é justo ou não?
Não existe uma fórmula exata que determina se a cobrança da taxa de condomínio é adequada para o edifício em que você pretende morar, porém, fique atento aos detalhes e toda a estrutura que você tem à sua disposição.
A administração dos edifícios normalmente discriminam detalhadamente o que você paga de taxas todos os meses, assim, você pode avaliar melhor. O ideal é que você leia atentamente para saber se o valor é justo. Analise também todos os serviços que o condomínio oferece e para quem paga a taxa.
Esperamos que você tenha entendido como o preço do condomínio é calculado, quais são as formas de contabilizar essa cobrança e assim você possa analisar se o valor praticado é o correto.